A gente é muito burro mesmo. Faz a mesma coisa 5643 mil vezes e ainda assim não percebe que sempre dá errado.
Venham aqui tentar me catequizar e dizer que "deve-se viver intensamente" , " quando for o cara certo vai ser diferente" ou " tudo acaba bem , se não está bem é porque não acabou" . Minha dica é : faça um MSN e coloque essas frases no seu nick.
Tenha dó, todos com um mínimo de cérebro sabem que vai acabar tudo do mesmo jeito. É ,confesso que algumas vezes muda: em vez de uma caixa de chocolate, você fica o dia todo sem comer.
E o que mais me impressiona é a capacidade das pessoas de criar drama . Qualquer coisinha já é motivo de escarcéu. Por isso, eu culpo os filmes de Hollywood.
Sempre que a mocinha está em apuros, deprimida ou sem rumo na vida, PLIM! Aparece um mocinho todo bonitinho, cheiroso e engraçado que vem revolucionar a vida da mocinha! Eles vão de vento em popa até que sempre surge um problema, que pode ser:
A. Os pais da pobre mocinha não concordam, acham um absurdo a união dos dois e fazem de tudo para separá-los, de preferência arranjando outro pretendente ou armando uma confusão de disse-que-disse que faz um dos dois achar que o outro falou alguma outra coisa (o que geralmente cabe à mãe).
B. Alguém tem inveja da felicidade purpurinada dos pombinhos e arquiteta um plano maléfico para separá-los, HO-HO-HO. Pode ser traição, pseudo-traição, cartas desviadas, cartas adulteradas, vale tudo, desde que haja sempre uma musiquinha de fossa ao fundo.
C. Adoro essa, é a morte ! (queria muito que fosse esse o meu caso!)
Morre a moça , morre o cara , morrem os dois ou descobrem que tem uma doença terminal, sofrem um acidente... há uma ampla gama de desgraças que podem se incluir no roteiro. Esse é o melhor jeito de se fazer o telespectador simpatizar, lembrar de seu cãozinho que morreu atropelado, chorar que nem um idiota e ainda sair dizendo que " o filme é lindo".
Nenhum comentário:
Postar um comentário