A imagem que tenho, eu a quero pra sempre.
Sempre e sempre e nunca mais
Pra que na boca do meu estômago não tenha uma pedra fria
Áspera e fria que nem o chão onde eu caí, depois de perceber que o teto
O teto não era em cima,
daí eu me agarrei
e arranhei
e caí de novo, mas acho que o novo
foi mesmo o que me incomodou.
Eu odeio, odeio o novo.
E prefiro fugir da sua parede, da sua porta, da sua cabeça e de mim
a que ter que pensar, eu não quero pensar
Não vou pensar, não vou me mexer
Não quero que a sua mão fria,
áspera e fria
me arraste de volta pra casa.
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